Salomão, filho do renomado Rei Davi e de Bate-Seba, ergue-se como uma figura imponente nas escrituras, reverenciado por sua incomparável sabedoria, vastas riquezas e pelo papel crucial desempenhado na construção do majestoso Templo de Jerusalém. Sua ascensão ao trono de Israel foi marcada por intrigas familiares e desafios políticos, mas, por intervenção profética, ele foi coroado como o escolhido de Deus, destinado a governar com justiça e paz sobre o povo eleito. A promessa divina a Davi, revelando que seu filho Salomão sucederia a ele e edificaria o templo, selou o destino do jovem monarca e o imbuiu de uma missão divina.No entanto, foi em um momento de profunda humildade e reverência que Salomão estabeleceu uma aliança significativa com o Altíssimo. Em Gibeão, diante do Senhor, ele ofereceu sacrifícios e, em um sonho, Deus lhe concedeu a oportunidade de pedir o que desejava. Com sabedoria ímpar, Salomão não almejou riquezas ou poder, mas sim discernimento para governar com justiça e discernir entre o certo e o errado. Essa escolha não apenas demonstrou sua magnanimidade, mas também sua devoção inquebrantável ao serviço de seu povo e à vontade divina.Ao longo de seu reinado, Salomão consolidou alianças internacionais e promoveu a paz entre os reinos vizinhos. Sua sabedoria e grandeza foram celebradas em todo o mundo conhecido, como evidenciado pela visita da Rainha de Sabá, que veio testar sua fama e encontrou respostas que transcendiam a compreensão humana. No entanto, apesar de todos os seus feitos gloriosos, Salomão não estava isento de falhas e desvios.