A avaliação neuro/psicopedagógica tem duas perspectivas:1. Diagnóstica para elaborar uma hipótese sobre qual a razão do não aprender (geralmente para pacientes sem laudo)2. Avaliação não diagnóstica (paciente já tem laudo).Na primeira, a avaliação tem um objetivo de descobrir e responder a demanda diagnóstica para situar um quadro clínico que oriente o processo terapêutico e isso é muito importante. Não adianta dizer que o diagnóstico não é importante, porque é. Imagine um profissional que elabora uma plano terapêutico de uma pessoa disléxica, sem saber que ela é. Com certeza o desconhecimento vai repercutir em ineficiências do processo, pois vai deixar de contemplar estímulos importantes.Na segunda avaliação, embora o paciente já tenha um laudo que situa sua condição clínica, faz-se importante conhecer o funcionamento do transtorno naquela pessoa. Nenhum transtorno funciona de forma igual nas pessoas. Pessoas são diferentes. Ponto. Um paciente com TDAH precisa ser bem avaliado para que tenha um plano terapêutico individualizado para as suas necessidadades. Não se pode pegar um plano e replicar para todos os pacientes com o mesmo laudo. Então, só será possível uma intervenção específica se houver uma avaliação de qualidade para nortear e fundamentar esse processo.