Era uma vez, em uma cidade onde a tecnologia governava cada aspecto da vida, vivia uma jovem chamada Clara. Desde pequena, ela sempre se fascinara pelo mundo digital. As telas, com seus brilhos coloridos e suas infinitas possibilidades, eram como portais mágicos que a transportavam para novos universos. Ao longo dos anos, Clara desenvolveu uma paixão por programação e design gráfico, e seu trabalho exigia longas horas diante do computador.Certa vez, Clara começou a perceber que seus olhos estavam cada vez mais cansados. O que antes era um prazer se transformou em desconforto. A cada dia, sentia uma leve ardência nos olhos, que rapidamente evoluiu para uma sensação de peso nas pálpebras, como se carregasse o cansaço do mundo em suas vistas. Além disso, notou que sua visão ficava embaçada após horas na frente da tela, e às vezes, ao fim do dia, tinha dores de cabeça.Preocupada, Clara decidiu consultar um oftalmologista. O médico, experiente, escutou com atenção enquanto ela descrevia seus sintomas. Ele explicou que Clara estava sofrendo de fadiga ocular, uma condição comum nos dias atuais, especialmente entre aqueles que passam muito tempo diante de telas.O uso prolongado de telas digitais faz com que piscamos menos, o que reduz a lubrificação natural dos olhos. Além disso, a exposição constante à luz azul emitida pelos dispositivos pode causar desconforto e até mesmo interferir na qualidade do sono, explicou o médico.