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A dermatite atópica na criança: uma visão psicossomática

Alyne Artiga
2024-05-06 07:46:50
José, 2 anos, foi encaminhado ao GADA através do Ambulatório de Dermatologia do HCPA. Ele é filho de Maria, 22 anos, com Eduardo, 23 anos, após um relacionamento fugaz. Maria foi abandonada pelo companheiro na segunda semana de gestação, sendo acolhida por sua família, com quem mora desde então. O menino é portador de DA e displasia ectodérmica, apresentando-se como uma criança feia, com diversas lesões pruriginosas e descamativas, acompanhadas de odor fétido. A informante (mãe) relata que a gestação foi tranquila sob o ponto de vista orgânico e muito complicada emocionalmente, sendo que sempre fantasiou sobre o seu futuro bebê, imaginando-o muito parecido com ela. Além disso, desejava muito realizar um teste de DNA e provar a paternidade de seu filho. O menino nasceu de parto normal, a termo, muito parecido com o pai. Desde o nascimento, José adoecia repetidamente, necessitando de cuidados médicos frequentes. Aos 5 meses de idade, foi diagnosticada displasia ectodérmica, o que gerou um desconforto maior para Maria, pois sentia a dor de ter gerado uma criança doente. O desenvolvimento neuropsicomotor do menino foi normal, com alguns transtornos relacionados às infecções repetidas. Quanto ao comportamento, a mãe relata que, na maioria dos dias, a criança ficava deitada sobre o chão frio para resfriar-se, e que gostaria de brincar com outras crianças, mas não consegue, pois é muito tímido e agressivo.

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