Desde que crianças eram forçadas a trabalhar durante a escravidão até o menino que precisa vender bala no semáfaro hoje. Imagine um mundo em que, em vez de estudar e brincar, crianças eram obrigadas a trabalhar. Crianças africanas eram escolhidas a dedo pelos ambiciosos colonizadores, pois eram mais fáceis de manipular e adestrar para o trabalho forçado. Longe da família, trabalhavam nas plantações, nas casas grandes e nas minas. Pequenos trabalhadores gerando muito lucro. Acredita que um em cada três escravizados trazidos para o Brasil eram crianças? Quanto mais cedo, mais tempo de mão de obra escrava. Os poderosos enriquecerem às custas do sofrimento e da perda da infância alheia. Avançando para os dias atuais, vemos que a exploração de crianças não é algo do passado, mas uma realidade cruel e persistente. Mesmo com leis em vigor, o trabalho infantil ainda existe, especialmente em áreas menos fiscalizadas e até em algumas indústrias. No Brasil, diante de uma profunda desigualdade socioeconômica, muitas crianças são forçadas a trabalhar para ajudar suas famílias. Algumas vendem doces nos semáforos, outras atuam em mercados de rua, e há aquelas que são exploradas em atividades perigosas como o tráfico de drogas.Isso é apenas um passado não resolvido ou um jeito moderno de explorar os mais novos, pois ainda traz lucros para uma minoria? Se antes eram vistas como propriedades, hoje, crianças pobres são seres sem direitos, quando estão sendo exploradas.Agora, pense nisso: a quem interessa manter crianças no tráfico e não na escola? Crianças pobres não estão seguras, ficam fora da escola e são empurradas para atividades que colocam suas vidas em risco.