A Arca de Noé: Uma Jornada de EsperançaNoé, o carpinteiro de Deus, ergueu a arca com mãos calejadas. Cada tábua, cada prego, carregava o peso de uma promessa. As pessoas zombavam, chamando-o de louco. “Por que construir uma embarcação no meio do deserto?” perguntavam.Enquanto martelava, Noé imaginava as criaturas que abrigaria: os leões, as borboletas, os elefantes. E os seres humanos, com suas histórias e pecados. A arca não era apenas um refúgio físico; era um convite à transformação.Dentro daquele casulo flutuante, Noé ouvia os rugidos dos leões, o coaxar das rãs, os sussurros dos pássaros. E, no silêncio da noite, ele refletia sobre a humanidade. Quantas vezes havíamos nos perdido? Quantas vezes havíamos ignorado os sinais?A chuva durou quarenta dias e quarenta noites. E, quando finalmente cessou, a arca pousou no topo de uma montanha. Noé abriu a porta e viu um mundo renascido. As árvores estendiam seus galhos, os animais saíam em fila, e o ar cheirava a esperança.Hoje, quando olhamos para o céu e vemos o arco-íris, lembramos da arca de Noé. Lembramos que, mesmo nas tempestades mais ferozes, há esperança. E que, como Noé, podemos construir arca de amor, fé e compaixão para todos os que cruzam nosso caminho.Que essa história nos inspire a sermos carpinteiros de arca, a erguer abrigos de esperança em meio aos dilúvios da vida. Pois, assim como Noé, somos chamados a salvar não apenas a nós mesmos, mas a todos os seres que compartilham este frágil planeta.