Uma comédia sobre uma mulher nordestina e sua melancia no ônibus.A cena se passa em um ônibus lotado em uma cidade do Nordeste. Uma mulher simples, vestida com roupas coloridas e um chapéu de palha, entra no ônibus carregando uma melancia grande e pesada. Ela se esforça para passar pela catraca, mas sem querer a melancia fica para trás. Ela tenta pegar a melancia de volta, mas acaba passando a catraca de novo. O cobrador, um homem sério e impaciente, fala que ela vai ter que pagar outra passagem. A mulher, sem entender, paga a segunda passagem e segue para o fundo do ônibus.Ela encontra um banco vazio e senta nele. Ela coloca a melancia no banco ao lado, ocupando o espaço. De repente, entra outro passageiro no ônibus, um rapaz jovem e esbelto, vestido com roupas elegantes e um fone de ouvido. Ele vê o banco com a melancia e pede para a mulher tirar a melancia para ele poder sentar. A mulher, com um sotaque carregado, fala: Posso não. O rapaz, surpreso, pergunta: Por que não?. A mulher, com orgulho, responde: Porque se eu paguei a passagem, ela vai sentada também. O ônibus todo, que estava acompanhando a cena, grita: Aeeeeee. A mulher sorri, satisfeita, e abraça a sua melancia. O rapaz, sem graça, procura outro lugar para sentar. O cobrador, irritado, balança a cabeça.