A quem só um infante que viria de além do muro e da estrada a despertaria. Ele que tinha tentado vencer o bem e o mal, e, já despertado, deixasse o caminho errado, por que a princesa vem. A princesa adormecida, dormindo se espera.. Sonha em morte a sua vida e orna-lhe a fronte esquecida, verde, uma grinalda de hera. Longe o infante esforçado, sem saber que intuito tem, rompe o caminho fadado. Ele dela é ignorado, ela pra ele é ninguém, mas cada um cumpre o destino: Ela dormindo encantada, ele buscando-a sem tino, pelo processo divino que faz existir a estrada. E, se bem que seja obscuro tudo pela estrada afora e falso, ele vem seguro. E vencendo estrada e muro chega aonde em sonho ela mora. ainda tonto do que houvera, a cabeça em maresia, ele ergue a mão, encontra a hera e vê, que ele mesmo era, a princesa que dormia.