A origem dos cartões vermelhos e amarelos é uma curiosidade sobre o futebol relativamente recente. Aconteceu no dia 23 de julho, em uma disputa entre Argentina e Inglaterra nas quartas de final da Copa do Mundo de 1966.Tudo começou quando o Rattín, o capitão da seleção argentina, reclamou de uma falta marcada pelo árbitro Rudolf Kreitlein, da Alemanha.Kreitlein, que não entendia nada de espanhol, achou a reclamação acintosa e mandou Rattín para o banco com um gesto. O capitão argentino, que não entendia nada de alemão, se recusou a sair e fez de tudo para mostrar que ele discordava da decisão do juíz: continuou reclamando, pediu ajuda de um tradutor, sentou na cadeira reservada para a Rainha da Inglaterra, quebrou o mastro da bandeirinha de escanteio. Mas não antiantou: já estava expulso.Foi na copa seguinte que os cartões começaram a ser utilizados como sinalização das penalidades. Inspirado nas cores do semáforo — amarelo para reduzir velocidade e vermelho para parar —, o chefe dos árbitros na Copa de 1970, o inglês Keen Aston, teve a ideia de usar cartões coloridos para resolver o problema de comunicação entre árbitro e jogadores.11, e o Manchester, de 12 a 22.